Há anos a atividade esportiva no Brasil de jogar futebol é profissional. Porém, na prática times de futebol comumente chamados de "clubes" desafiam a modernização e vivem das glórias de um passado onde o futebol era um esporte simplesmente apaixonante. Vimos jogadores grandes "craques" disputarem uma partida por puro prazer sem fins lucrativos aparentes, jogadores que se contentavam com os mimos e os "bichos" presenteados por torcedores mais abastados e mais generosos. Hoje a realidade é outra, o futebol é uma profissão reconhecida por Lei Federal Trabalhista.
E os clubes? Por que também não cresceram administrativamente o suficiente para atender todos os quesitos existentes dentro de uma empresa que beneficie dentro da Lei seus funcionários? O Jogador de futebol deixou de ser "mito" para se tornar funcionário de carteira de trabalho assinada e registrada. Com isso, essas instituições devem ter todas as obrigações trabalhistas pertinentes numa empresa constituída. O que vemos é o descaso administrativo, onde se contratam jogadores (funcionários) e não fazem o devido planejamento orçamental para cumprir com todas as obrigações que hão de vir.
O mais leigo dos gestores sabe que cada funcionário custa para a empresa pelo menos o dobro do salário acordado em seu contrato trabalhista com encargos e benefícios. Sabemos que todo trabalhador tem direitos e precisam que esses direitos sejam cumpridos na integra enquanto durar o contrato. A Lei trabalhista é bastante abrangente e permite acordos entre as partes.
Na prática vemos que na maioria dos casos, jogadores quando se desligam do "clube" a que prestou serviços precisam recorrer à Justiça Trabalhista para que seus direitos trabalhistas sejam satisfeitos plenamente.
Está na hora dos "clubes" deixarem o saudosismo provinciano de lado e se tornarem clubes na mais alta acepção da palavra, organizando inicialmente um plano de ações com estratégias que possam atingir objetivos e obter resultados com metas bem definidas e claras.
A contratação de profissionais da área é pertinente, urgente e necessária.
Gualber Calado em 25/12/2006
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